quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Oque vou ser quando crescer?

Estou um pouco angustiada e nervosa. Minhas férias estão acabando, amanhã volto ao batente. O clima está meio estranho por lá e a situação de todos está como desestabilizada. Ontem meu pai me chamou pra conversar, queria dar seu apoio à Alice. Rs Engraçado isso. Desde que engravidei tive ajuda para mantê-la bem. O fato é que meu pai tocou no ponto mais crítico de minhas preocupações: Meu futuro no trabalho. Nunca levei a sério nada do que fiz. Na adolescência tive uma inclinação para as Artes, mas nada definido. Quando tive a Alice minha situação profissional se complicou mais, pois trabalhava com cenografia e tive que parar, era enjôo todo o tempo. Por um tempo desisti de trabalhar com qualquer coisa relativa a Artes e (acreditem) fui parar numa lanchonete fast-food. Cansada de queimar os braços fui procurar as vendas e acabei no telemarketing, mas novamente o destino decidiu que eu deveria voltar a querer. Há quase dois anos estou trabalhando como assistente de um designer de objetos, mas assistente é só assistente e sempre vai ser. No ano passado me interessei por educação e começava a planejar minha escalada para a vida profissionalmente realizada, mas com essa notícia sinto que os caminhos que devo tomar são outros.
rs Às vezes me dizem que sou muito dramática. Sei que sou. E o que estou sentindo agora é que finalmente achei o porquê da minha vida: Dar assistência à Alice. Não foi ela que veio ao mundo para ser minha filha, eu é que vim ao mundo para ser mãe dela. E só.
Desculpem o desabafo. Mesmo não parecendo estou muito feliz e orgulhosa pela Alice.

Um comentário:

  1. não achei dramático, achei realista. Hoje em dia as pessoas mascaram seus sentimentos, daí: o mal do século (depressão).
    Estou em uma situação parecida...meus pais não apoiam o curso que quero na faculdade, e eu vou encarar e doa a quem doer serei muito feliz. =**

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Parla criança!