terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Faz tempo...



Há anos deixei esse blog pra lá.


Ora por estar deprimida, ora por não ter tempo.
Bem, muita coisa aconteceu desde então e aos poucos vou colocando-os a par dos acontecimentos.Por enquanto basta saberem que eu fui ao inferno e voltei.

Qual inferno??

Todos por assim dizer: O pessoal, o financeiro, o amoroso, o real.

Perdi a dignidade e a reconquistei. Com muito trabalho como não poderia deixar de ser. Com muita labuta como sempre foi em minha vida.



E porque voltei??


Bem, acho que porque quando não estamos cabendo mais dentro de si buscamos externar as coisas todas. Acho que estou nesse momento de novo.

(...)

Atualmente me encontro casada. Vai completar 3 anos. É um casamento feliz e finalmente o termo companheiro faz realmente sentido.
A Alice já se encontra com 16 anos. Uma semi adulta.
Tenho uma vida boa, um emprego bom, uma família e estou começando a ser reconhecida por alguma coisa que faço de bom: Me expressar.
Encontrei a fotografia como meio e resolvi me dedicar, Inicialmente por incentivo, depois por prazer mesmo.
Comecei a desenvolver um trabalho com as questões femininas e quero continuar nisso. Nada novo. Nenhuma linguagem nova. Apenas mais do mesmo.
Perceber que consigo expressar meus sentimentos através de imagens, e perceber que as pessoas também entendem, é sensacional.
Hoje vou compartilhar com vocês um vídeo que fiz  com as fotos de um projeto de conclusão de curso. É antigo, mas é o início do meu trabalho.
Espero que digam o que sentiram.




terça-feira, 14 de maio de 2013

Indo e vindo, Subindo e descendo.

Assim como as minhas visitas à essa minha casa, minha vida está entre altos e baixos, indo e vindo...
Aliás, voltando à terapia descobri que meu problema é justamente esse: O altos e baixos de emoções. Uma hora é céu. Noutra, inferno. 
Com isso é fácil de perder o fio da meada, sair dos trilhos ou perder as rédeas da situação. Ano que passou perdi muito mais coisas. Perdi tempo, perdi amigos, perdi contato com minha filha, perdi trabalho... Tudo por causa dessa maldita coisa de mudar da água pro vinho. Ou no meu caso, da água pro óleo.
Seis meses de terapia. Dessa vez eu tenho que resistir e prosseguir. É difícil, muito difícil. Tive que voltar a tomar remédios mas o pior de tudo está sendo ter que convencer as pessoas a não desistir de mim. Convencer à mim mesma de que valho à pena. E volto a ladainha do "não sei porque eu existo" novamente. Estou cansada disso. 
Acho que hoje é um dia de baixa. Talvez amanhã seja de alta e nessa esperança vou seguindo na montanha russa da vida...

domingo, 2 de setembro de 2012

Ainda com Medo

A vida de uma pessoa com Síndrome do Pânico não é fácil.
 Faz exatos dois anos que comecei a sentir os sintomas. E a um que decidi deixar de tomar remédios.
No início do ano me dei como curada. Estava voltando a fazer coisas, recomecei a trabalhar, enfrentei algumas situações que antes eu tremia só de pensar. Melhorei bastante. Porém, essas crises voltaram.
Hoje eu as sinto com tranquilidade. Sinto as dores de barriga, sinto a taquicardia, sinto o pavor, mas sei que se eu controlar meus pensamentos e me controlar no que estou fazendo (sim, agora eu já consigo fazer), tudo passa.  Isso é oque está me fazendo melhorar. Passa. Só tenho de descobrir oque é que me faz ter as crises e também descobrir alguma técnica para não desencadeá-las mais...
Hoje tenho ao meu lado pessoas que decidiram não desistir mais de mim. Trabalho com pessoas que não querem desistir de mim. Mas para que as mudanças aconteçam a única pessoa que não pode desistir de mim, sou eu mesma.
Por causa das pessoas tenho me impelido a fazer coisas para melhorar. Já que ainda não tenho a segurança de mim mesma, uso a minha dependência afetiva para buscar ajuda. Voltei ao médico. Dessa vez, por indicação do clínico geral, vou ao neurologista e não ao psiquiatra. Começar de novo. Consultas com psicólogos e acompanhamento médico. Mesmo se eu precisar tomar algo para controlar as crises, quero ir para o caminho da medicina alternativa. Nada de tarja preta. Dormir três dias seguidos e me dopar para não sentir os sintomas só vão fazer com que eu não resolva de fato os problemas.
Decidi aproveitar que tenho amigos e pessoas que gostam de mim para me apoiar e ficar comigo nos momentos de crises. E vou melhorar. Estou buscando isso conscientemente.

domingo, 22 de julho de 2012

Uma carta dentro da caixinha






Hoje te senti muito introspectivo, muito absorto em pensamentos...
Senti que hoje, sua armadura está se fazendo pesada e lhe machuca os ombros...
E eu, queria estar perto, dessa vez fisicamente, para dar-lhe banho e cuidar de suas feridas.
Porque Meu Amor é um guerreiro e não jamais foge de sua luta. 
E como guerreiros que somos, temos de, apesar de uma grande perda, empunhar a espada mais e mais alto, e fazer todas as nossas angústias se transformarem em Força, Coragem, Determinação e seguir adiante. Para honrar os que se foram e fazer prevalecer nosso domínio.
Quero que saibas que estou junto de ti. E que tenha a certeza de que está no caminho certo.
Você sabe disso e Deus está vendo.
Você será recompensado quando chegar a hora.
Mantenha-se forte aí.
Quero MUITO o seu bem. E te quero muito.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Eu, eu mesma e Dani.

Essa crise de interiorização ao menos me trouxe uma coisa boa: Estou me re-conhecendo.
Desde ano passado, enquanto estava me re-conquistando, me re-assumindo, notei que eu não era mais aquela de antes de tudo. Eu já era outra. E na vã tentativa de me RE qualquer coisa, descobri que eu não poderia ter alguém que já havia ido embora. Oque fazer então?
Como na vida amorosa, quando alguma relação dolorida se vai, temos de abrir espaço ao novo. Então parei de olhar para eu que tinha ido e passei a receber de braços abertos o Eu que estava chegando. E é um Eu tão lindo!
Cuidando mais de mim internamente, o exterior deu sinal de vida. A pele mais viçosa, os cabelos com mais personalidade, os lábios ganharam cor.
E estou muito feliz com o que vejo no espelho HOJE.